Dois dedos de prosa com Zezinho Casanova

Vem! Vamos ter dois dedos de prosa!

LOUVAÇÃO À BACABAL POR ZEZINHO CASANOVA

Cidade Linda

CORA CORALINA

Patrimônio da Literatura Brasileira

A trajetória do negro na literatura brasileira

Aparição distorcida do negro na literatura reforça preconceito

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Que lembranças você tem de agosto?

Resultado de imagem para lembranças de agostoLEMBRANÇA DE AGOSTO

Todas as canções que fiz
explodem em dissonantes notas
a suavizar a dor
e o cheiro do medo.
Os dias passam repetitivos
como o tictac do relógio
na parede do tempo,
a desenhar as rugas do meu rosto
na aquarela grisalha dos meus cabelos.
È agosto.
Chega a primavera
"entre todas as mais belas..."
a vida presenteia-me com a morte
da  mulher que amo
levando de mim
até o último fiapo de sonho.
Hoje todas as canções que faço
explodem em pura solidão
e para suavizar a dor
pensando em você
Psicografo mais uma poesia...

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Que gosto há em agosto?


Resultado de imagem para Há gosto

HÁ GOSTO
Gosto do teu gosto exuberante
sabor ameno da felicidade
degustar o cheiro em ansiedade
viver a gosto de cada instante.

Teu sabor deixa em desalinho
meu paladar em opacidade
busco no teu cheiro luminosidade
pra temperar o meu caminho

Ah, como gosto do teu  gosto
Irreverente, picante... ardente
que faz-me sentir mais gente
em pleno desgosto do mês de agosto

Gosto do teu gosto flexível
já não sou tão inexorável.

O gosto que gosto de degustar
é o mesmo que me faz a vida amar...

                            Zezinho Casanova


segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Dois dedos de prosa com Pe. Antonio Vieira, Veja Sermão da 5ª dominga da quaresma



Verdade & mentira

Padre Antônio Vieira


... Estive considerando comigo que verdades vos diria e segundo as notícias que vou tendo desta nossa terra, resolvi-me a vos dizer uma só verdade. Mas que verdade será esta? Não gastemos tempo. A verdade que vos digo, é que no Maranhão não há verdade.Cuidavam e diziam os sábios antigos que em diferentes ilhas do mundo reinavam diferentes deidades; que, em Creta, reinava Júpiter; que, em Delos, reinava Apolo; que, em Samo, reinava Juno; que, em Chipre, reinava Vênus e assim de outras. Se o Império da Mentira não fora tão universal no mundo, pudera-se suspeitar que nesta nossa ilha tinha sua Corte a Mentira. Todas as terras assim como têm particulares estrelas, que naturalmente predominam sobre elas, assim padecem também diferentes vícios a que geralmente são sujeitas. Fingiram a este propósito os Alemães uma galante fábula. Dizem que, quando o Diabo caiu do céu, que no ar se fez em pedaços e que estes pedaços se espalharam em diversas províncias da Europa, onde ficaram os vícios que nelas reinam, a cabeça do Diabo caiu em Espanha e que por isso somos fumosos, altivos e com arrogância graves. Dizem que o peito caiu em Itália e que daqui lhes veio serem fabricadores de máquinas, não se darem a entender e trazerem o coração sempre coberto. Dizem que o ventre caiu em Alemanha e que esta é a causa de serem inclinados à gula, e gastarem mais que os outros com a mesa e com a taça. Dizem que os pés caíram em França e que daqui nasce serem pouco sossegados, apressados no andar e amigos de bailes. Dizem que os braços com as mãos e unhas crescidas, um caiu em Holanda; outro, em Argel e que daí lhes veio ou nos veio o serem corsários. Esta é a substância do Apólogo, nem mal formado, nem mal repartido, porque, ainda que a aplicação dos vícios totalmente não seja verdadeira, tem, contudo, a semelhança de verdade, que basta para dar sal à sátira. E, suposto que à Espanha lhe coube a cabeça, cuido eu que a parte dela que nos toca, ao nosso Portugal, a língua: ao menos assim o entendem as nações estrangeiras, que de mais perto nos tratam.


Os vícios da língua foram tantos que fez Dreagelio um abecedário inteiro e muito copioso de A a Z. E, se as letras desse abecedário se repartissem pelos Estados de Portugal, que letra tocaria ao nosso Maranhão? Não há dúvida que o M... M Maranhão, M murmurar, M motejar, M maldizer, M malsinar, M mexericar, e, sobretudo, M mentir: mentir com as palavras, mentir com as obras, mentir com os pensamentos, que de todos e por todos os modos aqui se mente. [...] De maneira que o sol , que em toda parte é a regra certa e infalível, por onde se medem os tempos, os lugares, as alturas, em chegando à terra do Maranhão, até ele mente. E terra onde até o sol mente, vede, que verdade falarão aqueles sobre cujas cabeças e corações ele influi? [...]porém as mentiras do Maranhão não têm nem outra parte donde vir, nem outra parte para onde ir: aqui nascem, e aqui ficam. E, quando as mentiras todas ficam na terra e todas vos caem em casa, ainda que por conveniência e razão de estado, as haveis de lançar fora. E, se não, fazei-me por curiosidade duas contas, as quais eu agora não posso fazer. Uma é: quantas mentiras se dirão cada dia no Maranhão? A outra: quantas casas há nesta cidade? Logo reparti as mentiras e vereis quantas cabem a cada casa. E que será em uma semana, que será em um mês, que será em um ano?


(PEIXOTO, Afrânio & ALVES, Constâncio. Vieira


Brasileiro II. Paris – Lisboa : Livrarias Aillaud e Pertrand. Porto: Livraria Chardron & Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1921, p.17-39)


Os paradoxos na obra de Zezinho Casanova



JANELAS



Vejo o circulo quadrado
Meu quadrado é um circulo
Minha vida é de mote
Minha morte o principio da vida
Meu sorriso é um choro
Meu choro sorriso perdido.


Meu banquete é a fome
Dos que vivem debaixo da ponte
Da ponte sem rio
Viaduto que há
Indigente é o nome da gente
Que vive por lá.


Olha o sertão vejo o mar
Nas montanhas vejo campinas
Nos jornais vejo loucuras
Na felicidade a grande procura.

                                   Zezinho Casanova 

Qual a diferença de Vogal para Semivogal?




Vale lembrar que as vogais podem ser classificadas da seguinte maneira: quanto à zona de articulação (anteriores ou palatais, posteriores ou velares, médias ou centrais), quanto ao timbre (abertas, fechadas e reduzidas), quanto à intensidade (tônicas e átonas) e quanto ao papel das cavidades bucal e nasal (orais e nasais). Alguns autores também citam as subtônicas, quanto à intensidade.

Obs.: As vogais não encontram obstáculos ao serem emitidas, pois a corrente de ar passa livremente. Formam sílabas sozinhas ou são a base de uma sílaba. Podem ser tônicas e receber o acento gráfico.
FONTE: Blog Língua Portuguesa

domingo, 25 de dezembro de 2016

LOUVAÇÃO À BACABAL POR ZEZINHO CASANOVA





Cidade linda
Cheia de histórias, lendas e tradições.
Das águas pardas do Mearim
E travessuras dos moleques ribeirinhos.
Bacabal
Bela cidade
Que marcas ao som do birimbau
O sotaque da percussão
Do sorriso de tuas meninas.
Cidade linda
Que nos tchás-tchás dos acordes
Brasilinamente
Embalas os sonhos
Da Gama dos teus boêmios poetas.
Aqui vou eu
Papeteando tua história...
Cidade de Santas especiais, loucas, desvairadas.
Edite teus fantasmas nos crânios de
Tuas pensantes cabeças de cuia.
“Bumba” o meu boi cidade linda
E peças a santa Terezinha
Rogai por nós!...
Agora
E à sombra do Pé de Bacaba
Que teus filhos mais novos
Já não conhecem mais...
                                      Zezinho Casanova
                                 Direitos autorais reservados

Serie MULHERES DE SHAKESPEARE: PANTERA DOS RITMOS (Este poema é dedicado à percurssionista Simone Soul)





És bela
mistura de fera
que toca a alma
com a fúria das mãos
transformando as baquetas
em misto de porrete
com vara de condão.


Sacerdotisa do som
que deixa em transe a plateia
ao toque dos chocalhos, pratos
penduricalhos.


Mulher pequena
mescla de anjo e demônio
bruxa dos ritmos
feiticeira dos sonhos
tempera o suingue
com batuque nordestinos
e sons africanos.


Acústica estrela
que cruza a galáxia
inexplicavelmente te definiu
o poeta
da clã do Cuscuz.

És bela
Bonita
Como é bonito
O voo da graúna.


És bela
bonita
como é bonito
o salto da pantera.

Zezinho Casanova - Poema escrito a apetir de uma matéria de César sobre Simone Soul

ZEZINHO CASANOVA ABUSA DAS FIGURAS DE LINGUAGENS EM SUA PRODUÇÃO LITERÁRIA

POLISSÍNDETO POÉTICO

E mexe, e remexe, como mexe
e gita, e agira, como agita
e bola, e rola, e rebola
e rir, sorrir, só pra rir.

ZEZINHO CASANOVA MOSTRA UM ESTRANHO AMOR ADOLESCENTE EM POESIA

ELE E ELA

Ele não tem alegria, nem felicidade
Ela não tem amigos, nem amizade
Ele não tem o mundo, nem o mundo a ele
Ela não tem a dúvida, nem a certeza.


Vivam perdidos na solidão, viviam no embaraço.
Até que um dia se encontraram, até que se aceitaram
Viveram um sonho de vida viveram de amor
Com a beleza da paixão, com a vida
 O amor se aprisionou, o amor apaixonou.

ESCREVER CORRETO NUNCA É DEMAIS


Resultado de imagem para ESCREVER CORRETOMenor é melhor

Viva! A lei do menor esforço merece banda de música e tapete vermelho. Com razão. No corre-corre diário, o tempo ocupa o pódio dos bens preciosos. Daí o mandamento — menor é melhor. Os pronomes, solidários, vão ao encontro das urgências do falante. Oferecem-se em forma de abreviatura. Para lançar mão da facilidade, não bobeie. Use-a como manda a gramática.

Deste jeitinho: papa: Vossa Santidade (V. S.), cardeal: Vossa Eminência (V. Emª), bispos: Vossa Excelência Reverendíssima (V. Exª Revma.), Sacerdotes: Vossa Reverendíssima (V. Revma.), Padre (Pe.). Em endereçamento, pode ser usado Rvmo. Pe. Fulano de Tal.
fonte: Blog da Dad

O TEMPO É TEMA DE POEMA DE ZEZINHO CASANOVA




                             
METONÍMIA DO TEMPO



A floresta não tinha sombras
Os trovoes já não apareciam
Não se lia Sarney
não se compreendia o Realismo Fantástico.

Não se benzia o corpo d’agua
Nem se consegui comprar um Havana
Não se bronzeava na areia
Não se era um bom violão.
 
O bêbado quebrou o cristal
Nem deu tempo
De brindar uma Champanha
O tempo parou no Orient...

A METALINGUAGEM É CARACTERISTICA MARCANTE NA PRIMEIRA FASE POÉTICA DE ZEZINHO CASANOVA

PURA POESIA
A lua de cheiro ameno
Pele macia
Inspira pura poesia
A  noite misteriosa  e fugaz
Foge da solidão.
O poeta ébrio sozinho
Caminha na rua com seu violão
Vida boêmia
É pura poesia.
Zezinho Casanova
Direitos autorais reservados

sábado, 24 de dezembro de 2016

Vamos degustar mais uma poesia?

Zezinho Casanova- direitos autorais reservados
Imagem compartilhada no google

Hoje tem Recital

 Resultado de imagem para recital
O poeta é como um anjo rebelde
quebras as normas
como se fosse o "Deus" da criação.

A criação do poeta
é vida em evolução
é uma grande explosão
que dá origem ao universo dos sonhos.

O poeta é como bicho  abstrato
que passa o tempo surrealisticamente
nas tetas da ampulheta
amamentando e lambendo sua cria.

Quem somos nós, esses poetas
que fugimos da rima
como o diabo da cru?

Que soneto é este
onde os quartetos e tecetos
esbaram na burocracia da poesia?

O Poeta é como a poesia...

Hojé a ´poesia é concreta
abastrata
marginal
surrealista
científica
concretista ou cinética.

E eu, simples Poeta
me perco no labirinto das letras
desta seman de arte que seria moderna
não fosse a fome e o desemprego.

O Poeta é a pura efervercência...

]Hoje,
respiro arte ´pelos poros da consciência
seria imorrível, não fosse a Academia
que teima em fugir de mim
num gesto de literária rebeldia.

                                               Zezinho Casanov

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Dois dedos de Prosa com Mônica Raouf El Bayeh:Estamos criando monstros

- A criança que vocês adotaram não combinou muito porque ela é pretinha e lugar de preto é na África.

Resultado de imagem para Giovana e Bruno Gagliasso.

A “pretinha” que não combina é Titi. Uma menininha negra, linda, estilosa, filha de Giovana e Bruno Gagliasso. Titi não combina com seus pais? Que isso! Onde está escrito? Quem determina? Quem dita as ordens do coração? Combinação de amor não é de cor, é de alma.
Essa frase cruel foi postada no Twitter de Giovana Ewbank por um perfil falso feito por uma adolescente de quatorze anos. No perfil, o nome e a foto de uma prima. Que sofreu horrores. Foi ameaçada. E já não podia nem sair de casa.
A adolescente se incomodou? Não. Ao contrário. Se bobear, até gostou. Não era isso que ela queria? Zoar? Incomodar? Fazer sofrer? Conseguiu.
Como teve coragem de provocar pessoas que nada de mal lhe fizeram? Com que finalidade? Com a simples finalidade de acabar com o sossego de pessoas. Na ilusão de se vingar dos que, ela julga, serem mais felizes ou mais amados que ela.
Ela queria zoar. Fala sem culpa. Sem remorsos. Atacou tranquilamente porque se julgava bem escondida. Atitude dos covardes. Com a certeza de impunidade que seus quatorze anos de experiência lhe deram. É mergulhada em ressentimento e raiva que ela trama maldades. Ataca. Alfineta. E, escondida em perfil falso, aguarda o circo pegar fogo.
Um pequeno monstro de quatorze anos? Só mais um deles. Estamos cheios deles por aí. São os conhecidos coitadinhos.
Coitadinhos são filhos de pais que passam a mão na cabeça. Justificam falhas graves. Permitem de mais e dizem não de menos. Eles crescem fortes no adubo da impunidade. Vão deixando um rastro de destruição.
Nas escolas, coitadinhos agridem, xingam, destroem, destratam a todos. Você chama os pais. E descobre logo porque os filhos são assim.
Há os que chegam agressivos. E sorriem debochados defendendo seus filhos infratores. Fazem pouco caso de acusações graves. Negam fatos reais e importantes. Duvidam da sua palavra. Invertem o jogo. Acusam você. Você é que persegue o coitadinho. Aliás os professores são sempre os únicos responsáveis pelos erros dos coitadinhos.
Há os que se entristecem. Se encolhem. E dizem que já não sabem o que fazer. Se eles não sabem, o professor com quarenta vai saber?
Coitadinhos são sonsos. Mentem te olhando no olho. Com a cara limpa. Os pais, cúmplices, acreditam em tudo. Não estranham? Nem questionam? Não. Acreditar é mais fácil do que enxergar o monstro que criam.
Você dá dois meses para a criatura fazer um trabalho da sua matéria. Ele não faz. Você, para não se aborrecer com pedidos da coordenação, dá mais dois dias.
- Que tal? Até a próxima aula, pode ser?
Você já fala pedindo esse grande favor. Você cobra. Ele reclama ofendido. Não teve tempo. São pós-graduados em desculpas. Em enrolação.
Ele faz, rapidinho e nas coxas, um trabalho porco. Durante a sua aula. E em folha amassada de caderno. Ou então tem a cara de pau de vir colocar o nome em um trabalho que já tinha sido entregue por outros alunos. Se você não aceita? Mamãe liga. Papai vai na escola.
- Poxa, custa aceitar?
Pais de coitadinhos não educam o filho. Míopes, perdem tempo tentando educar o professor. Não punem o desleixado. Eles punem quem incomoda: o professor. Não é pelo bem das crianças que eles vêm reclamar. É para não serem perturbados.
Pressionam a coordenação. Que pressiona o professor, o lado mais fraco da corda, que, para não perder o emprego, cede.
As escolas deseducam. No medo de perder alunos e diminuir o lucro, fazem vista grossa. E você é obrigado a dar nota para quem nada fez. Não se espante se ele passar por você na escada e rir da sua cara. Provamos a todos que os piores são os verdadeiros vencedores.
Estamos vivendo um momento bem esquisito. Cercados por políticos sem ética, sem moral, sem um mínimo de empatia. Ricos, esbanjando às nossas custas. Fica parecendo, sim, que não há justiça. Que legal é levar vantagem. Que tudo pode. Infelizmente, tem podido, sim.
De coitadinhos crescidos, nosso congresso está cheio. Nossos coitadinhos pequenos têm todos os requisitos para seguir a carreira política no Brasil e serem bem sucedidos.
Lamentavelmente, o mundo tem se mostrando generoso com os perversos coitadinhos. Falta de punição também é prêmio. Recompensados, eles seguem se especializando. E vão crescendo. Expandindo suas maldades nas redes sociais. Quantos jovens já não se mataram por bullying? Estamos criando monstros.
É cruel ter filhos e não querer ter trabalho. Filho dá trabalho. É de pequenino, sim, que se torce o pepino. Educar exige tempo e dedicação. Exige que a gente se debruce em busca de soluções. Gasta tempo, energia, afeto.
Quando a gente se depara com uma situação desse tipo é a hora de parar. De repensar relações. Rever tempo, olhares, afetos. Em reiniciar e refazer. Vida é assim mesmo. A gente acha que está abafando e quando vê, deu bola fora. Acontece em qualquer família. Com a nossa também e o tempo todo.
Essa menina de quatorze anos está pedindo socorro. Essa pode ser uma forma dela dizer que está sofrendo. Que precisa ser mais olhada. Ela é mais uma criança enganada na falsa ilusão de que tudo pode. Que não há lei de retorno. Nada tem volta? Te enganaram, baby. Aguarde, meu bem.
Mas vida é mais do que isso. Mais do que sair atropelando, ofendendo. Zoando sem culpa, nem empatia. Espero que essa menina aprenda com o susto. Que reflita sobre o que vem fazendo. Ela é nova. Tem uma vida inteira para aprender e fazer diferente.
A punição de um filho é punição para os pais também. Porque o que dói em filho, dói em dobro na gente. Muitas vezes quando a vida pune, é uma chance de mostrar que a gente pode fazer melhor.
É preciso parar. Olhar. Enxergar. Dizer que ama. Ficar do lado, mesmo que eles digam que querem ficar sozinhos. É o olhar que enche a alma de afeto e de generosidade. É o olhar amoroso dos pais que ensina a gente a amar. Quando se cria, todo tempo é de recomeço. Que sirva de lição para todos nós.

Reino Vegetal: estágio da evolução humana

Zezinho Casanova - direitos autorais reservados
Imagem compartilhada no Google

O que é misofonia?

Zezinho Casanova - Direitos Autorais Reservdos
Imagem compartilhada do google

Um brinde a quem quebra as regras e vive nas nuvens

Zezinho Casanova - Direitos autorais reservados
Imagem compartilhada no Google

Bem vindos à Casa do Artista da Palavra

Zezinho Casanova -Direitos autorais reservados
Imagem compartilhada no google

Poema metalinguistico sobre o amor

Direitos Autorais Reservados
imagem compartilhada no google

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Soneto do amor total - o poeta não tem fim

Soneto do amor total

Amo-te tanto, meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade

Amo-te afim, de um calmo amor prestante,
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente,
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim muito e amiúde,
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.
.
                                                               Vinicius de Moraes

O AMOR SEMPRE FOI SUPORTE PARA OBRA DE ZEZINHO CASANOVA


PINGO D’AGUA
O amor
É como o fogo
Queima quente, ardente
Derrete o  ódio
Esse gelo frio do sentimento.
O  amor
É como pedra dura
Resistente, mas não
Resiste ao pingo da água molhada
Da paixão.

ONOMATOPEIA COMO RECURSO PARA CRIAR POESIA INFANTIL




REVOLUÇÃO DO BARULHO


Pam-pam-pam!
Bateram-me a porta.
Trimm! Trimm!
O telefone chamava.
Na igreja
Os sinos bimbalhavam
Tic-tac! Tic-tac! Tic-tac!
No relógio da sala.
Bum!... Bum!... Pum!...
Fez o fanático com o bumbo na praça
Cata bum!
Renascia anova Hiroxima
Pum!...
Pelo cheiro foi o vizinho.
Roc! Roc! Roc! Roc!
O serrote liderava
A revolução do barulho
A Onomatopeia Da terra Brasilis.

INTRODUÇÃO A PRAGMÁTICA

Pragmática é o ramo da linguística que estuda a linguagem no contexto de seu uso na comunicação. As palavras, em sua significação comum, assumem muitas vezes outros significados distintos no uso da língua e, mais recentemente, o campo de estudo da pragmática passou a englobar o estudo da linguagem comum e o uso concreto da linguagem, enquanto a semântica e a sintaxe constituem a construção teórica. A pragmática estuda essencialmente os objetivos da comunicação.




Como exemplo, suponha uma pessoa queira fazer uma segunda pessoa não fumar numa sala. Pode simplesmente dizer, de uma forma muito direta:Pode deixar de fumar, por favor?. Ou, em alternativa, pode dizer:Huumm, esta sala precisa de um purificador de ar. Repare que a palavra fumo ou fumar não é utilizada, mas indiretamente revela a intenção do locutor.

EXPRESSÕES IDIOMÁTICAS
Uma expressão idiomática ou expressão popular é um conjunto de palavras que se caracteriza por não ser possível identificar seu significado mediante o sentido literal dos termos analisados individualmente. Desta forma, em geral, é muito difícil ou mesmo impossível traduzi-las para outras línguas, principalmente as menos semelhantes.

As expressões idiomáticas muitas vezes estão associadas a gírias, jargões ou contextos culturais específicos a certos grupos de pessoas que se distinguem pela classe, idade,região, profissão ou outro tipo de afinidade. Muitas destas expressões têm existência curta ou ficam restritas ao grupo onde surgiram, enquanto algumas outras resistem ao tempo e acabam sendo usadas de forma mais abrangente, extrapolando o contexto original. Neste último caso, a origem histórica do seu significado muitas vezes se perde de todo ou fica limitada a um relativamente pequeno grupo de usuários da língua.

A ENUNCIAÇÃO

Um dos domínios de fatos linguísticos que exigem a introdução de uma dimensão pragmática nos estudos linguísticos é a enunciação, ou seja, o ato de produzir enunciados, que são as realizações linguísticas concretas. Essa exigência se dá, porque há certos fatos linguísticos que só são entendidos em função do ato de enunciar. É o que acontece, por exemplo, com os dêiticos, que são elementos linguísticos que indicam o lugar ou o tempo em que um enunciado é produzido ou então os participantes de uma situação de produção do enunciado, ou seja, de uma enunciação.
O primeiro sentido de enunciação é, o de ato produtor do enunciado.
É na linguagem e por ela que o homem se constitui como sujeito, dado que, somente ao produzir uma ato de fale, ele constitui-se como eu ( Benveniste, 1966-259).

Exercícios de pragmática
1. Explique se os advérbios ou locuções adverbiais em itálico pertencem ao sistema enunciativo ou enuncivo. Justifique.

a) Três anos depois, ele reencontrou o filho que fora raptado.

sistema enuncivo - indica uma posteridade em relação a um momento de referência.

b) Na semana passada, ela voltou de Paris.

sistema enunciativo- indica anterioridade em relação ao tempo presente.

c) Há três meses não mora mais aqui.

sistema enunciativo- indica anterioridade em relação ao tempo presente.

d)Daqui a dois dias, serei operado.

sistema enunciativo- indica posterioridade em relação ao tempo presente.


e)Dali a dois anos. estará formado.
sistema enuncivo- indica posterioridade em relação ao a um momento de referência pretérito do futuro.

2. Explique o valor dos tempos das palavras grifadas.

a) Um pássaro de plumagem azul risca o céu.
prsente pontual- concomitância em relação a presente.

b)Deus ajuda quem cedo madruga.

presente gnômico- concomitância em relação ao presente.

c)Habituei-me a caminhar todos os dias.

pretérito perfeito 1- anterioridade em relação ao presente.

d) Farei o que você me pede.
futuro do presente- posterioridade em relação ao presente.

e)Durante o campeonato brasileiro, ele não vivia uma boa fase.
pretérito imperfeito- concomitância durativa em relação a um momento de referência pretérito.

f)Na copa de 2002, o Brasil não perdeu nenhum jogo.
pretérito perfeito 2 - concomitância pontual em relação a um momento de referência pretérito.

g) Está terminado o ano de 1992, sob a regência do presidente da república uma quadrilha assumira o controle da máquina do Estado.

pretérito mais que perfeito- anterioridade em relação a um momento de referência pretérito.

h) As dez horas, começou o julgamento. Como o advogado e o promotor falariam por uma hora cada um, a sessão duraria por volta de três horas.

futuro do pretérito- posterioridade em relação a um momento de referência pretérito.

ZEZINHO CASANOVA USA A IRONIA COMO RECURSO ESTILISTICO




IRONIA
José
Que bela vida!
Passas fome
Comendo do melhor.
Teu filho é o primeiro da classe
Sempre tira zero
Apesar do reforço
Que nunca recebe.
José
Vota pra presidente
Elege o pior
A vida é  tua escola
Doutora em judiar de te
Acordas no ponto do ônibus
No sonho de enriquecer.

ZEZINHO CASANOVA FAZ DOS POETAS OS SERES MAIS PODEROSOS DA TERRA

O PODER DO POETA
Busquei inspiração no universo
o arco-íris disse-me: Bom dia.
A lua sorria-me faceira
O sol cobrava-me ciúmes.
Ah, se ele soubesse
Que sou louco como o furacão
Tentando ser poeta dos ventos.
Abrir-me-ia um sorriso
Como fez o oceano,
Cumprimentar-me-ia como fez
Os anéis de saturno
Faria amor comigo
Como fizeram as estrela
De primeira grandeza
Derramando meu semem
Por toda Via-Láctea.

Série Mulheres de Shakespeare: Wanda